A Rede Nacional do Artesanato Cultural Brasileiro é uma iniciativa da Artesol, organização sem fins lucrativos brasileira, fundada em 1998 pela antropóloga Ruth Cardoso. Seu objetivo principal é promover a salvaguarda do artesanato de tradição cultural no Brasil. Por meio de diversas iniciativas, a Artesol apoia artesãos em todo o país, revitaliza técnicas tradicionais, oferece capacitação, promove o comércio justo e dissemina conhecimento sobre o setor.

Colônia de Mulheres


O algodão que as cerca é a matéria prima utilizada pelas mulheres do grupo Colônia de Mulheres. As cores fortes dos tecidos contrastam com elegância com os pontos dados em linhas claras.

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Sobre as criações

O algodão que as cerca é a matéria prima utilizada pelas mulheres do grupo Colônia de Mulheres. Comprado em pluma, a fibra é fiada artesanalmente e tingida com corantes naturais da flora local, como folha da mangueira e casca de jatobá. 

As cores fortes dos tecidos contrastam com elegância com os pontos dados em linhas claras. O algodoeiro é retratado em padrões definidos, trabalhados na textura do ponto russo. A técnica aprendida em uma colônia russa da região é o diferencial para os produtos produzidos pelo grupo.

Sobre quem cria

Foi em 2004 que o grupo Colônia de Mulheres começava a se estabelecer, recebendo treinamento de carda, fiação, tingimento, urdidura e tecelagem. Quatro anos mais tarde, em 2008 contaram com apoio do Sebrae em Mato Grosso, Governo do Estado e Secretaria de Indústria, Minas e Energia (Sicme), e com a consultoria do designer Renato Imbroisi para desenvolvimento de novos produtos. Em 2011 alguns de seus produtos integraram a exposição Desenho de Fibra no Museu A Casa, em São Paulo. 

Assim, na ativa há mais de dez anos, o grupo segue produzindo artigos têxteis com técnicas de tecelagem, bordado e tingimento natural. São bolsas, carteiras, almofadas e colchas comercializadas não só no comércio local, mas também em feiras e lojas em grandes centros nacionais.

Colônia de Mulheres / Crédito da foto: Helena

Colônia de Mulheres / Crédito das fotos: Helena

Sobre o território

As grandes extensões de terra cultivadas pela agricultura intensiva no planalto central transformam a paisagem do cerrado, bioma original da região. É inegável que monocultura reduz a biodiversidade local, porém o agronegócio é tido como responsável pelo desenvolvimento econômico do Mato Grosso, hoje o maior produtor de algodão nacional. 

Nesse cenário das largas extensões de terra, muitas cidades se desenvolveram a partir dos anos 60. Como é o caso de Primavera do Leste, município que tem seu desenvolvimento calcado na produção de soja e algodão. Esse algodoal que cerca a vista é retratado nos bordados realizados pelas artesãs da região, sendo fonte de inspiração e oferta de matéria-prima. 

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