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A coleção que deu origem ao Museu de Artes e Ofícios (MAO), formada por peças originais dos séculos XVIII ao XX, foi iniciada há cerca de cinquenta anos pelo engenheiro Flávio Gutierrez, pai de Angela Gutierrez, idealizadora do Museu e Presidente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez. Ao longo dos anos, as peças reunidas passaram por um processo de restauração, conservação e pesquisa, investimento da própria colecionadora.
A coleção constituída foi doada ao patrimônio público em 2005, quando da abertura do Museu de Artes e Ofícios, e tornou-se acessível a grande e diversificado público, em um espaço histórico localizado na região central de Belo Horizonte, o que favorece sua visitação.
Após a abertura ao público, novas peças vêm sendo incorporadas ao acervo por meio de doações dos visitantes e interessados. Para tanto, foi estruturada uma política de doação que vem favorecendo essa ampliação do acervo.
O acervo do Museu é tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.