Cestaria Baniwa
Trançando modos de fazer tradicional e novos usos, a Cestaria Baniwa produz peças em arumã, tingidas com cinzas e urucum, em mais de 20 desenhos diferentes.
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Sobre as criações
O arumã é uma espécie de cana, cresce em regiões semi-alagadas e é utilizado por povos indígenas amazônicos na produção de variados objetos como balaios, urutus, peneiras e jarros.
A confecção de uma peça inicia já na colheita. Na mata, são selecionadas somente as hastes em bom estado e realizadas a primeira raspagem para retirada da casca verde. O tingimento é feito com cinza, que confere a cor preta, e urucum, o avermelhado. Os tons são fixados com sumo de cumati.
Após o tingimento, o arumã ainda precisa ser desfibrado e aberto em hastes mais finas para o trançado. Para cada peça são utilizadas de 150 a 200 talas que são trançadas formando padrões dos mais diversos. Hoje são conhecidos mais de 20 diferentes desenhos, as chamadas sílabas gráficas.
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Sobre quem cria
Na aldeia Beija Flor convivem 12 diferentes etnias, cada qual com suas práticas e cultura. A principal fonte de renda para os habitantes é o etnoturismo, produção agrícola e artesanal. Como estão próximos da capital do estado, visitas de estudantes e turistas são frequentes.
Ao descobrirem a possibilidade de geração de renda a partir da produção artesanal, a família de etnia baniwa passou a produzir peças voltadas ao mercado. Resgatando os modos de fazer tradicionais conhecidos pelos mais velhos, profissionalizaram-se aprimorando os acabamentos e atualizando alguns usos.
Já passaram por consultorias com o Sebrae e tiveram uma coleção desenvolvida em co autoria com o designer Sergio Matos.
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Sobre o território
No município de Rio Preto da Eva, a 57 quilômetros de Manaus, localiza-se a Aldeia Beija Flor. No estado de maior população indígena do país, a aldeia é um agrupamento multiétnico onde vivem aproximadamente 670 pessoas pertencentes a 12 diferentes etnias: tukano, sateré-mawé, munduruku, cambeba, baré, arara, tuyuka, dessano, aborari, mura, marubo e mayoruna.
O espaço existe desde os anos 80, as práticas e características culturais de cada etnia são respeitadas e apresentadas para visitantes como uma forma de desfazer estereótipos.