ACCBT – Associação da Central de Compras das Bordadeiras de Teresina
O coletivo surgiu em 2002, quando algumas mulheres se uniram em torno de um dom que adquiriram ainda na infância: o dom de bordar. A organização da associação garantiu motivação para as bordadeiras e sustento para algumas de suas famílias. As peças que produzem variam entre artigos de vestuário como camisas e batas ou de…
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Sobre as criações
O bordado tradicional une um grupo de cerca de 40 artesãs que se juntam três vezes por semana para imprimir em diversas roupas e tecidos as formas, cores e elementos que remetem à cultura local, à natureza e aos cotidiano piauiense. As peças variam entre artigos de vestuário como camisas e batas ou de decoração como toalhas e caminhos de mesa, entre outras.
O coletivo surgiu em 2002, quando algumas mulheres se uniram em torno de um dom que adquiriram ainda na infância: o dom de bordar. A herança deixada pela família e preservada por gerações começava a ser esquecida por algumas delas devido aos outros compromissos cotidianos. Com a organização da associação e a motivação de novas bordadeiras, a atividade se fortaleceu e algumas artesãs passaram a sustentar a casa com a renda do bordado.
Sobre quem cria
As bordadeiras que se organizaram em torno da associação em 2002 eram vizinhas, começaram a se encontrar e também visitar outros bairros em busca de novas artesãs que pudessem somar força ao grupo. Hoje, o grupo reúne mulheres de vários bairros que resgataram o gosto pelo artesanato tradicional, trabalham em suas casas, mas se juntam três vezes por semana para organizar os pedidos, entregar as peças, trocar histórias e experiências.
Sobre o território
As bordadeiras do AACBT estão espalhadas por vários bairros da capital piauiense como Parque Alvorada, Mocambinho, Mafrense, Dirceu, Santa Maria da Codipi, Vassouras, Parque Progresso, dentre outros.
Teresina é a única capital do Nordeste que não se encontra no litoral. A 366 km do Oceano Atlântico, a origem da cidade está ligada ao Rio Poti que deu nome à Vila Nova do Poti, fundada em 1852. Não muito tempo depois, a Vila foi escolhida para ser a capital do estado, sendo, assim, primeira capital planejada do país. Construída em traçado geométrico, as ruas foram desenhadas, pelo então presidente da Província Conselheiro José Antônio Saraiva, em linhas paralelas, dispostas de forma simétrica, formando pontes simbólicas que ligam o Rio Parnaíba ao Poti. Localizada na margem direita do Rio Parnaíba, a antiga Vila passou a se chamar Teresina para homenagear a Imperatriz Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II. Teresina é testemunha da união dos rios, Poti e Parnaíba, que acontece na Zona Norte da cidade, no Parque Ambiental Encontro dos Rios. Por se encontrar bem dentro da bacia hidrográfica do Rio Parnaíba, a capital é conhecida por muitos como Mesopotâmia do Nordeste. Foi também, ainda, batizada como “Cidade Verde”, pelo escritor maranhense Coelho Neto, por suas ruas e avenidas entremeadas por árvores. Além de conceder um tom poético à cidade que desfruta da beleza das matas de cocais e das florestas estacionais, os rios foram, na verdade, o principal elemento para a sua fundação e desenvolvimento que se deu pela possibilidade da navegação fluvial.