A Rede Nacional do Artesanato Cultural Brasileiro é uma iniciativa da Artesol, organização sem fins lucrativos brasileira, fundada em 1998 pela antropóloga Ruth Cardoso. Seu objetivo principal é promover a salvaguarda do artesanato de tradição cultural no Brasil. Por meio de diversas iniciativas, a Artesol apoia artesãos em todo o país, revitaliza técnicas tradicionais, oferece capacitação, promove o comércio justo e dissemina conhecimento sobre o setor.

Grupo Agulha Mágica


As artesãs do Agulha Mágica trabalham com a técnica do crochê e se inspiram na biodiversidade da sua região, o Cerrado, para criar revestir ou customizar diversos artigos de casa.

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Recanto das Emas – DF

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Sobre as criações

As artesãs do Agulha Mágica trabalham com a técnica do crochê e se inspiram na biodiversidade da sua região, o Cerrado, para criar revestir ou customizar diversos artigos de casa. Entre eles estão panos de prato, toalhas de mesa, aventais, jogos americanos, toalhas de lavabo, cortinas, livros, almofadas, vestidos, sachês perfumados, porta guardanapo, entre outros produtos. A temática das peças varia entre flores, frutas tropicais e bichos pequeninos e delicados que compõem peças muito lúdicas que enchem os ambientes da casa de vida.  

Foto de divulgação Artesol

Sobre quem cria

Maria Ana borda desde criança e em 1997 fez um curso de Design pelo Sebrae, a partir do qual foi convidada a montar um grupo de artesãs. O grupo se expandiu muito rapidamente, chegando a contar com quatro núcleos de produção que ficavam em outras localidades de Brasília, reunindo mais de 450 artesãs. Entre 2008 e 2014, entretanto, Maria Ana se afastou da associação, o que desarticulou o grupo. Hoje ela produz sozinha e terceiriza a mão-de-obra.

Foto de divulgação Artesol

Sobre o território

Em um folheto anônimo publicado em 1822, a ideia de uma futura cidade chamada “Brasília” aparece pela primeira vez. A partir daí muitos projetos foram pensados e defendidos com entusiasmo por aqueles que acreditavam na importância de promover maior ocupação do interior brasileiro. Mas apenas em meados do século XX, Brasília ganharia forma, sendo construída no Governo de Juscelino Kubitschek. O presidente foi e ainda é aclamado por muitos, por sua coragem e audácia ao concretizar a nova capital do Brasil, com plano urbanístico de Lúcio Costa, orientação de Oscar Niemeyer e o trabalho duro dos candangos, nome dado aos migrantes brasileiros vindos de todos os cantos do país.

Motivo de grande orgulho e admiração para alguns e alvo de críticas para outros, a cidade de Brasília passou por um processo histórico complexo que a tornou um espaço urbano marcado por contradições e por profunda desigualdade. Além de se constituir, enquanto capital federal, o centro político do país, sendo palco de importantes decisões e da intervenção dos movimentos sociais.

A construção de Brasília foi um importante marco para o projeto de desenvolvimento e integração do país que seguia o modelo de urbanização defendido pela modernidade. Nesse sentido, a cidade foi idealizada com duas cidades satélites, ou cidades dormitórios, que abrigariam os trabalhadores migrantes. Dessa forma, Brasília poderia passar uma imagem de cidade limpa e organizada. Entretanto, a migração foi muito maior que o esperado, surgindo várias outras cidades satélites para abrigar as pessoas que chegavam em busca de trabalho. Gama é uma dessas cidades satélites, planejada logo após a criação da primeira cidade satélite de Brasília, Taguatinga.

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