Cooperativa Bordana
A partir do resgate do bordado tradicional, também conhecido como “ponto livre”, as artesãs buscam inspiração nas cores, texturas e formas do Cerrado na criação das peças que se destacam pelas combinação de cores vibrantes, características da flora e da fauna presentes no bioma.
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Sobre as criações
A partir do resgate do bordado tradicional, também conhecido como “ponto livre”, as artesãs buscam inspiração nas cores, texturas e formas do Cerrado na criação das peças que se destacam pelas combinação de cores vibrantes, características da flora e da fauna presentes no bioma. As peças são exclusivas e bordadas em tecido de algodão egípcio de alta qualidade. Entre os diversos bordados, estão vasos de flores, pássaros, trechos de poema e outras inspirações trazidas pelo cerrado. A coleção, batizada de “Arranjo produtivo, um sonho bordado à mão” foi resultado do trabalho realizado com o designer Renato Imbroisi, de São Paulo. O grupo produz principalmente peças de roupa de cama, almofadas, entre outras.
Sobre quem cria
Bordana é um projeto pensado pelo Instituto Ana Carol, fundado por Celma Grace de Oliveira, em homenagem à sua filha Ana Carolina Oliveira Campos que morreu aos 10 anos, vítima de um tipo raro de leucemia. Como a filha tinha grande preocupação com a questão social, Celma buscou realizar um projeto que fizesse jus às lembranças da filha. Assim, surgiu em 2009 Bordana, bordado + Ana, com o objetivo de gerar renda a mulheres com dificuldades de encontrar oportunidades, por meio dos preceitos do Comércio Justo.
O projeto recebeu apoio financeiro e técnico da Empresa de cosméticos Natura, pelo Programa Acolher. Em poucos anos a cooperativa se tornou autossuficiente. Suas peças são vendidas em feiras de artesanato e as artesãs também oferecem cursos de bordado. Com o apoio do Sebrae, o grupo recebeu também capacitações com designer Renato Imbroisi que auxiliou na criação de uma coleção inspirada no Cerrado, vegetação nativa da região. Os versos de Cora Coralina, poetisa da cidade de Goiás Velho, reverberam nas histórias das mulheres bordadeiras que encontraram na organização coletiva uma família que acolhe suas histórias e seus sonhos.
Sobre o território
Goiânia é uma cidade planejada que foi construída para ser a capital do estado de Goiás. Sua construção aconteceu em 1933, entretanto desde o século XVIII o desejo de edificar outro centro administrativo e político em Goiás já existia. A justificativa para a mudança se sustentava na alegação das péssimas condições de salubridade e acesso à Vila Boa, antiga capital, hoje Goiás Velho. Em 1932, Pedro Ludovico Teixeira, um líder político com ideias progressistas, em ascenção em Goiás, fez a ideia ganhar força. Ludovico era fortemente influenciado pela proposta política da Marcha para o Oeste, desenvolvida pelo Governo Getúlio Vargas, que tinha como intenção incentivar a ocupação do Centro-Oeste brasileiro.
A construção da nova capital se tornou símbolo de um novo Goiás moderno e progressista. Sua arquitetura teve influência do Art Déco, estética que marcou os primeiros prédios da cidade e a fez ficar conhecida como o maior sítio Art Déco da América Latina. Desde a década de 1960, Goiânia passou por um crescimento populacional acelerado, abrigando mais de um milhão de habitantes. Assim, a cidade que foi planejada para 50 mil pessoas, é hoje a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste. Em meio ao Planalto Central, Goiânia constitui-se como importante centro econômico da região, onde as atividades industriais, agrícolas e de pecuária ganham destaque.